Descrição
The purpose of this paper is to direct a look on the video installation of Rosana Palazyan, “Uma história que eu nunca mais esqueci” (A story I never forgot), considering the drawing and to show how, through it, she faces the other’s discourse since this is memory of her own history. Using the concept of “ethnographer artist” of Hal Foster, it is intended to read the work of Palazyan as parallax, inasmuch as it makes the past memory lines converge with those ones from the present in which it is located, in a permanent exchange. The boat is understood as a metaphor of Armenian diaspora, but also as an aggressive expressive mean to talk about histories, intimacy, niceties and, especially, memories.||O objetivo deste ensaio é voltar sobre a videoinstalação de Rosana Palazyan Uma história que eu nunca mais esqueci, um olhar a partir do desenho e demonstrar como, por meio dele, realiza o enfrentamento do discurso do outro enquanto memória de sua própria história. Utilizando o conceito de “artista etnógrafo” de Hal Foster pretende-se ler a obra de Palazyan como paraláctica, na medida em que faz convergir as linhas da memória do passado com aquelas do presente em que se localiza, numa constante troca. O barco é compreendido como metáfora da diáspora armênia, mas também como um meio expressivo contundente para falar de histórias, intimidades, delicadezas e, principalmente, memórias.