Descrição
The official and politically correct language of the educational world consistently insists on the importance of learning to think during the period of formal and compulsory education. Returning to a basic principle of political life, possibly as old as mankind but more clearly declared in forms of democratic organization, we cannot understand a democracy without the existence of an educated and informed citizenry, able to think for itself in confrontation with options and world conceptions different from its own. Intelligence - understood as the ability of people to develop abstract thinking and reasoning, to understand complex ideas, solve problems and overcome obstacles, learn from experience and adapt to the environment - is the most valuable attribute that we have. Reasoning well, therefore, is essential to all human beings, both in relation to their personal lives and in the relations we have living in society. Despite this, there are several mistakes that we make when thinking, when we make decisions or solve problems, both in our everyday lives and in decisions about social and political issues of a general nature. So it is necessary to improve our ability to reason in general, with emphasis on formal and informal reasoning. This improvement is a fundamental goal of education, although in practice it has not received enough attention. In order to achieve this, the implementation of programs of learning to think are required, including the Philosophy for Children program, which involves one of the most solid and consistent proposals on this subject. The program uses the Western philosophical tradition, focusing on the quality of the arguments during discussions of the classical themes of philosophy, all considered within the framework of the school converted into a community of inquiry.||A linguagem oficial e politicamente correta do mundo educativo insiste de maneira constante sobre a importância de aprender a pensar durante o período da educação formal e obrigatória. Retomando um principio básico da vida política, possivelmente tão antigo como a humanidade, mas posto de manifesto na opção por una organização democrática, não se pode entender uma democracia sem a existência de uma cidadania formada e informada, capaz de pensar por si mesma em confronto com as opções e concepções de mundo diferentes da própria. A inteligência – entendida como a aptidão das pessoas para desenvolver pensamento abstrato e raciocinar, compreender ideias complexas, resolver problemas e superar obstáculos, aprender com a experiência e adaptar-se ao ambiente – é o atributo mais valioso que temos. Raciocinar bem é, pois, imprescindível para todos os seres humanos, tanto em relação à sua vida pessoal como na convivência que mantêm com a sociedade. Apesar disto, são numerosos os erros que cometemos ao raciocinar, seja quando tomamos decisões, seja quando resolvemos problemas; e isto tanto na nossa vida cotidiana como nas decisões das questões sociais e políticas de caráter geral. Por isso mesmo é necessário melhorar nossa capacidade de raciocínio em geral, colocando ênfase no raciocínio formal e informal, especificando, além do mais, algumas das capacidades de raciocínio que podem vir a ser a mais relevantes. Tal melhoria é um dos objetivos fundamentais do sistema educativo, ainda que, na prática, este objetivo não seja alvo de atenção suficiente. Para alcançá-lo é necessária a aplicação de programas para aprender a pensar, entre os quais, o de Filosofia para Crianças supõe uma das propostas mais sólidas e coerentes. O programa recorre à tradição filosófica ocidental, atentando para a qualidade da argumentação desenvolvida durante a discussão dos temas clássicos da filosofia, tudo isso considerado no marco das aulas convertidas em comunidades de investigação.||El lenguaje oficial y políticamente correcto del mundo educativo insiste de manera constante en la importancia de aprender a pensar en el período de la educación formal y obligatoria. Retomando un principio básico de la vida política, posiblemente tan antiguo como la humanidad, pero puesto de manifiesto en la opción por una organización democrática, no se puede entender una democracia sin la existencia de una ciudadanía formada e informada, capaz de pensar por sí misma en confrontación con opciones y concepciones del mundo diferentes a la propia. La inteligencia - entendida como la aptitud de las personas para desarrollar pensamiento abstracto y razonar, comprender ideas complejas, resolver problemas y superar obstáculos, aprender de la experiencia y adaptarse al ambiente – es el atributo más valioso que tenemos. Razonar bien es imprescindible para todos los seres humanos, tanto en su vida personal como en la convivencia que mantienen en la sociedad. A pesar de ello, son numerosos los errores que cometemos al razonar, sea tomando decisiones o resolviendo problema y tanto en nuestra vida cotidiana como en la decisión sobre cuestiones sociales y políticas de carácter general. Por eso mismo hace falta mejorar nuestra capacidad de razonamiento en general, con el énfasis puesto en el razonamiento formal y el informal, especificando además algunas de las capacidades de razonamiento que pueden resultar más relevantes. Dicha mejora es uno de los objetivos fundamentales del sistema educativo, aunque en la práctica no recibe suficiente atención. Para conseguirlo es necesario aplicar programas de aprender a pensar, entre los que Filosofía para Niños supone una de las propuestas más sólidas y coherentes. El programa recurre a la tradición filosófica occidental, cuidando la calidad de la argumentación desarrollada en la discusión de los temas clásicos de la filosofía, todo ello en el marco de unas aulas convertidas en comunidades de investigación.
