Descrição
Apresentar a perspectiva Queer é agir de maneira provocativa e desafiante, ainda mais quando nós, agentes atuantes em ambiente penal e profissionais da psicologia, somos atravessados pela sua força impetuosa e sagaz. Os corpos travestidos de sujeitos localizados no sistema prisional e estigmatizados como corpos perversos ou obscenos por outros encarcerados são julgados pelos prazeres sentido na carne. As travestis no sistema prisional emergem enquanto corpos já julgados e passíveis ao castigo da lei. Contudo, reinauguram novas formas de existir em um contexto diferente, regido pela instituição prisional possibilitando outras formas de sentir, pensar, desejar, agir e viver. Apresentamos aqui, de modo crítico, as conversações propostas pela perspectiva Queer descritas em diversas fontes bibliográficas oportunizando novos questionamentos e debates sobre o olhar pela/da diferença.