Descrição
||This essay analyzes the scripts from A alma, segundo Salustre and Outono: o jardim petrificado, both written by Mário Peixoto, but never finished or filmed. The plot and cinematic language signaled in the scripts showed some hidden aspects of Peixoto’s aesthetics that could not be perceived only in his film Limite. A speculative archeology is proposed to understand the role of unfilmed scripts in the theory and history of cinema and, more specifically, serving as a possible revision of the historiography of Brazilian cinema.||Este ensaio analisa os roteiros de A alma, segundo Salustre e Outono: o jardim petrificado, ambos de Mário Peixoto, obras que não foram filmadas, ou finalizadas. A partir do enredo e da linguagem cinematográfica sinalizada nos roteiros salientamos alguns aspectos mais obscuros da estética de Peixoto que não poderiam ser percebidos apenas em Limite. Ao final do ensaio propõe-se uma arqueologia especulativa para compreender o papel dos roteiros não filmados na teoria e história do cinema e, mais especificamente, como uma possível revisão da historiografia do cinema brasileiro.