Descrição
Neste artigo, a autora acolhe com densidade a teoria feminista e se apropria da sua própria vivência analisando três eventos que versam sobre infância e relações de gênero em três distintos momentos em sua linha de vida − a) na tenra infância; b) na atuação como professora de antropologia; c) na atuação como pesquisadora encarnada −, cenas das quais a sala de aula foi o palco principal. Com isto, advoga como o debate acadêmico sobre as questões de gênero e as relações da infância se estruturam como primordial na área da Educação, uma vez que o debate qualificado denuncia a ideologia de gênero naturalizada no/pelo senso comum. Nesta rota conclui que o entrelaçamento entre os estudos feministas e estudos da infância tem a ver com o cuidado, o refinamento naconstrução de uma ética na vida e nos estudos sobre/com os/as subalternizados/as/xs