-
MICROPOLITICS OF THE BODY AND THE BECOMING-DANCER||MICROPOLÍTICA DO CORPO E O DEVIR-DANÇARINA
- Voltar
Metadados
Descrição
This text intends to be a contribution to think a micropolitics of the body, taking it in its sensible aspect, opened to multiple experimentations. To debate this aspect of the body, the sensible one, we are associated with Deleuze and Guattari in order to argue the current situation of capitalism from two of its characteristics: its trend to transform everything into merchandise and its capture of flows of the body. From the action of these two forces appears an intense production of new perceptions and new desires are imposed to the body. Here we are concerned to ask: can the body escape this production? In resonance with Foucault we reach the body in its materiality. In its flesh, the body is a space of openness to other possibilities, to other spaces, it is utopian. The body is the zero point, it is a space of intercrossing, it is a small utopian core from which “becomings” derive. The body has no place, but it is on it that all possible spaces happen. The body is a wrapping, but it is the wrapping of the infinite. The body understood as the infinite space is a vacuum-source that contains in itself all virtuality. We approach the dance as a practical aesthetic-politics of the minority condition of the body, where it is possible to make clear and engender in the body a becoming-dancer. Key-words: micropolitics; body; becoming; dance || Esse texto pretende ser uma contribuição para pensar uma micropolítica do corpo, tomando-o em seu aspecto sensível, aberto a múltiplas experimentações. Para debater esse aspecto do corpo, o sensível, nos associamos a Deleuze e Guattari a fim de discutir o momento atual do capitalismo a partir de duas de suas características: sua tendência de transformar tudo em mercadoria e sua captura dos fluxos do corpo. A partir da ação dessas duas forças surge uma intensa produção de novas percepções e novos desejos impostos ao corpo. Aqui nos ocupamos em perguntar: pode o corpo escapar dessa produção? Em ressonância com Foucault atingimos o corpo na sua materialidade. Em sua carne, o corpo é espaço de abertura a outros possíveis, a outros espaços, ele é utópico. O corpo é o ponto zero, ele é espaço de entrecruzamentos, é um pequeno núcleo utópico de onde derivam os devires. O corpo não tem lugar, mas é dele que deságuam todos os espaços possíveis. O corpo é o invólucro, mas invólucro do infinito. O corpo entendido como espaço do infinito é um vazio-fonte que contém em si toda a virtualidade. Abordamos a dança como prática estético-política da condição minoritária do corpo, onde é possível evidenciar e engendrar no corpo um devir-dançarina. Palavras-chave: micropolítica; corpo; devir; dança.
ISSN
1676-0727
Periódico
Autor
CAETANO, PATRÍCIA | RESENDE, CATARINA | TORRALBA, RUTH
Data
10 de abril de 2012
Formato
Identificador
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/polemica/article/view/2972 | 10.12957/polemica.2011.2972
Idioma
Fonte
POLÊM!CA; v. 10, n. 4 (2011); 551 a 562 | 1676-0727
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion