Descrição
Guardadas as devidas especificidades de cada produção, o período de publicação, a formação do escritor, faço uma leitura comparativa dos contos “Minha história verdadeira sobre fantasmas”, do escritor hindu-americano Rudyard Kipling; e “A madre de ouro”, do brasileiro Hugo de Carvalho Ramos, publicados respectivamente e inicialmente em 1888 e 1917 à luz das teorias pós-colonialistas, e ainda alinhavada por manifestações do maquinário gótico europeu oitocentista, comprovando minha hipótese de que o arsenal de crenças e superstições perfaz instrumento desestabilizador do poder imperial. Dentro desse quadro objetivo analisar como o espaço das colônias torna-se fértil para se pesquisar a manifestação do gótico local em diálogo com a tradição gótica imperialista.
