Descrição
Este ensaio pretende ler o romance Mocidade Morta, de Gonzaga Duque, e fazer algumas comparações entre a vida e a arte do século XIX. Gonzaga Duque utiliza alguns acontecimentos e personagens de sua época em seu livro, o que confere ao romance um caráter realista na arte. Ao longo dos capítulos, a arte vai se apropriando do “real”; se, como afirma Rancière, o real precisa ser ficcionado para ser pensado, a arte é, por excelência, lugar privilegiado para pensarmos a vida.||This essay aims to read the novel Mocidade Morta, by Gonzaga Duque, and do some comparisons between life and art of XIX century. Gonzaga Duque uses some events and characters of his time in his book; this gives the novel a realistic character in art. Throughout the chapters the art will appropriating the “real”. If as Rancière (2005) says: the real must be fictionalized to be thought, then the art is a privileged place to think about the life.