Descrição
This article focuses on the notion of disability, questioning the ways in which professional dance has traditionally been structured by an exclusionary mindset that projects a vision of a dancer as white, female, thin, long-limbed, flexible and able-bodied. It also addresses the growing desire to radically revise this paradigm reenvisioning what kinds of movements can constitute a dance and, by extension, what kind of body can constitute a dancer. Although most of the discussion is centered in specific dances and in several critical responses to them, it is also proposed to reveal the complex ways in which the opposition of fit and frail bodies is implicated within many of the dominant cultural paradigms of health and self-determination.||O artigo centra-se na noção de deficiência, questionando as maneiras como a dança profissional tem sido tradicionalmente estruturada por uma mentalidade exclusivista que projeta uma visão de um bailarino como sendo branco, do sexo feminino, esbelto, de membros alongados, flexível e capaz (não deficiente). Aborda igualmente o crescente desejo de revisar radicalmente este paradigma reimaginando que tipos de movimentos podem constituir a dança e, por extensão, que tipo de corpo pode constituir um bailarino. Apesar da maior parte das discussões centralizar-se em danças específicas e nas várias respostas críticas a elas, propõe-se também a revelar as maneiras complexas pelas quais a oposição de corpos plenamente capazes e de corpos debilitados estão implicados em muitos dos paradigmas culturais dominantes de saúde e autodeterminação.