Descrição
Este artigo propõe uma análise interpretativa de publicações, em redes sociais, de frequentadores do Museu Nacional, que utilizaram em suas postagens a hashtag #MuseuNacionalVive, após o incêndio que destruiu o prédio e grande parte do acervo deste equipamento cultural localizado no Rio de Janeiro. Estas manifestações podem ser consideradas como arqueologia da memória afetiva, uma vez que reportam experiências positivas do passado. Utilizando o conceito de memória coletiva de Halbwachs e a perspectiva de McCracken, para quem o usuário atribui novos sentidos às exibições, exposições e objetos museais, o objetivo é discutir o museu como um espaço produtor de memórias, para além da sua função museológica, especialmente pelas lembranças individuais que ele evoca.