Descrição
Este artigo analisa o processo de "empoderamento" das mulheres líderes de duas comunidades da periferia de Florianópolis, a partir das dimensões de gênero, classe e etnia. Foram entrevistadas 14 lideranças através do "método biográfico" o que proporcionou a reconstrução da história estrutural e sociológica de um grupo de pessoas procedentes da miscigenação de índio com branco, que viviam no "entorno caboclo" como posseiros e foram expropriados de suas terras, tendo que migrar para a cidade.Chegando à cidade, estas famílias encontram no espaço solidário das redes sociais de vizinhança, familiares e nas redes de ONGs - Organizações Não Governamentais - o acolhimento necessário para a sua aculturação, que não ocorre sem conflitos de identidade.
