Descrição
Through a comparison of the United States and France, this article analyses the national nature of the juridical field with a focus on pro bono juridical work in multinational law firms and in French law offices. In this perspective, it is concerned with the legal conditions in which law practices and norms can be transplanted from one country to the other (legal transplant). The research initiated with a series of interviews with law professionals in the sector and with the direct observation of interactions between suppliers and receivers of pro bono activities. The first conclusions indicate that most French law offices do not possess the human and financial means to institutionalize pro bono work with the amplitude of a real public action instrument.||A partir de la comparación de Estados Unidos y Francia, el artículo problematiza la naturaleza nacional del campo jurídico teniendo como foco la abogacía pro bono en las multinacionales del Derecho y en las bufetes de abogados franceses. En esa perspectiva, se pregunta cuáles son las condiciones en que prácticas y normas jurídicas pueden ser trasplantadas de un país a otro (legal tranplant). La investigación realizada inició por una serie de entrevistas con abogados de este sector y con la observación directa de interacciones entre prestadores y destinatarios de las actividades pro bono. Las primeras conclusiones indican que la mayoría de las oficinas francesas no tienen medios humanos y financieros para institucionalizar el pro bono con la amplitud de un verdadero dispositivo de acción pública.||A partir da comparação dos Estados Unidos e da França, o artigo problematiza a natureza nacional do campo jurídico tendo como foco a advocacia pro bono nas multinacionais do Direito e nos escritórios de advocacia franceses. Nessa perspectiva, se pergunta quais as condições em que práticas e normas jurídicas podem ser transplantadas de um país para outro (legal tranplant). A pesquisa realizada iniciou por uma série de entrevistas com advogados deste setor e com a observação direta de interações entre prestadores e destinatários das atividades pro bono. As primeiras conclusões indicam que a maioria dos escritórios franceses não têm meios humanos e financeiros para institucionalizar o pro bono com a amplitude de um verdadeiro dispositivo de ação pública.