Descrição
A Classificação Diagnóstica do Transtorno do Espectro Autista (TEA) de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM), em sua quinta edição abrange um conjunto de patologias com características comuns que outrora eram identificadas separadamente. O tratamento do TEA considera fatores como diferenças de idade, grau de comprometimento, comorbidades, situação familiar e social e saúde. As abordagens utilizadas devem contemplar as particularidades de cada caso, portanto, ocorre a inexistência de uma abordagem exclusiva no tratamento. No aspecto social das intervenções, as ações possuem uma perspectiva objetiva pautada no comportamento e outra subjetiva, que considera os processos afetivos e cognitivos subjacentes. A música em musicoterapia rompe barreiras que dificultam a comunicação e expressão de sentimentos do indivíduo com TEA, podendo proporcionar a reintegração dessas pessoas por meio do possível desenvolvimento de habilidades sociais. A partir desse conhecimento clínico e científico, o presente estudo de revisão, tem como objetivo abordar estudos sobre o TEA, interação social e habilidades sociais, associando-as à musicoterapia, como uma forma de tratamento a indivíduos com esse diagnóstico. Este artigo é parte de um projeto de pesquisa cadastrada no Comitê de Ética em Pesquisa[1] na instituição de origem do estudo. Assim, espera-se trazer contribuições efetivas, em publicações futuras, sobre o tema abordado.