Descrição
O presente trabalho é uma análise dos sentidos possíveis dentro da narrativa do filme “O Mundo de Leland”, de 2003. O fio condutor é o estranhamento provocado por uma ação do protagonista, Leland, que assassina um garoto autista sem motivo aparente, chocando a comunidade em que vive. Apoiada na semiótica psicanalítica, a análise pretende explorar os signos propostos pela linguagem cinematográfica e conjugá-los ao entendimento psicanalítico de que os sujeitos possuem subjetividades muito particulares, cujas motivações escapam – com certa dose de angústia – da compreensão alheia.