Descrição
Registram-se informações sobre Dona Bela e a Guarda de Moçambique Nossa Senhora do Rosário e São João Batista, de Belo Horizonte, MG, após o falecimento dessa rainha conga, via levantamento bibliográfico, entrevista semiestruturada e observação participante, sob perspectiva etnográfica. Abordam-se questões como negritude, inclusão social, patrimônio, memória e (re)apagamento no contexto do Congado, cujos fundamento, sacramento e mandamento são ameaçados por dessacralização, desterritorialização, “folclorização”, mercantilização, (re) apagamento e esvaziamento de sentidos. Propõe-se esforço para coleta, produção e sistematização de registros para a perenização de memórias dessa guarda e da sua fundadora e rainha, para que se dê continuidade ao seu considerável trabalho.