Descrição
This article analyzes a set of artworks produced by the artist Daniel Fitte (Sierras Bayas, 1960) based on considering them as intervention strategies against the advance of neo-extractivism in Sierras Bayas, a small town located in Olavarría district (Buenos Aires, Argentina). In tension with the modern concept of nature, Fitte's productions on the progressive mutation of the landscape and devastation of local ecosystems caused by mining activity, invite us to think about other links and representations —of nature and of others— outside of the logic of dominance and exploitation. The situational and relational become fundamental features of many of these productions. They are artworks that mark the landscape and delineate routes; they produce stories - sometimes in tension - about their own territory and recover the interdependence, reciprocity and complementarity typical of the ethic of care as features of a sustainable society (Gilligan, 2013; Svampa, 2015).||Este trabajo analiza un conjunto de obras del artista Daniel Fitte (Sierras Bayas, 1960) a partir de considerarlas como estrategias de intervención frente al avance del modelo neo-extractivista en Sierras Bayas, una pequeña localidad ubicada en el partido de Olavarría de la provincia de Buenos Aires, Argentina. En tensión con el concepto instrumental moderno de naturaleza, las producciones de Fitte sobre la progresiva mutación del paisaje y devastación de los ecosistemas locales ocasionada por la actividad minera, invitan a pensar otros vínculos y representaciones —de la naturaleza y de lxs otrxs— fuera de la lógica del dominio y la explotación. Lo situacional y relacional se constituyen en rasgos fundamentales de muchas de estas producciones. Son obras que marcan el paisaje y delinean recorridos; producen relatos —a veces en tensión— sobre el propio territorio y recuperan la interdependencia, reciprocidad y complementariedad propias del paradigma del cuidado como rasgos de una sociedad sostenible (GILLIGAN, 2013; SVAMPA, 2015). ||Este trabalho analisa um conjunto de obras do artista plástico Daniel Fitte (Sierras Bayas, 1960) considerando-as estratégias de intervenção contra o avanço do modelo neoextrativista em Sierras Bayas, um pequeno município localizado no distrito de Olavarría, na província de Buenos Aires, Argentina. Em tensão com o moderno conceito instrumental de natureza, as produções de Fitte sobre a progressiva mutação da paisagem e devastação dos ecossistemas locais pela atividade mineira, convidam-nos a pensar outros elos e representações - da natureza e dos outros - fora da a lógica do domínio e da exploração. O situacional e o relacional tornam-se traços fundamentais de muitas dessas produções. São obras que marcam a paisagem e traçam percursos; produzem histórias - às vezes em tensão - sobre seu próprio território e resgatam a interdependência, a reciprocidade e a complementaridade próprias do paradigma do cuidado como características de uma sociedade sustentável (GILLIGAN, 2013; SVAMPA, 2015).
