Descrição
Para resistir à vigilância, à opressão e silenciamento impostos pelos Estados totalitários, Ai Weiwei e Tania Bruguera experimentam diversas estratégias de trabalho. Provocados, os Estados entram no jogo, não para jogar, mas para impedir de alguma forma os jogadores e seus artifícios. Em meio a essa tensão, os espectadores são convocados a ocupar novos papéis porque a separação entre realidade e ficção já não faz sentido. Arte e vida são uma coisa só. Vou tomando notas de tudo que possa parecer útil, enquanto o Brasil flerta com um estranho fascismo liberal: estratégias de denúncia, estratégias de sobrevivência, mas, sobretudo, estratégias para não perder a esperança. Percebo que o jogo nunca acaba e também vou falar disso. Palavras-chave: Arte e vida, Ai Weiwei, Tania Bruguera, Arte e política.