Descrição
Em “Notas sobre paisagem, visão e invisão”, minha intenção é, através da minha prática artística, desenvolver a idéia de que a paisagem cotidiana se revela em meio às coisas, em um movimento acelerado de pontos de vista distintos, ela é passagem, um deslocamento do olhar. Experimentá-la então, seria como ativar um movimento do olhar onde ver e não ver se articulam, onde os pontos de não visão, de um certo estado de cegueira se transformam em invisão, em uma visão interna. E é nesta dialética entre ver e não ver, entre não ver e ver internamente que se constitui o que chamamos de paisagem. Aqui, não se trata de ver tudo, mas sim de se aproximar para habitar, de se situar para olhar no mesmo, no espaço de sempre, a diferença. Palavras-chave: Paisagem, visão, invisão