Descrição
A subjetividade de Luiz Paulino dos Santos é lida sob o prisma da História Oral, através de três depoimento recentes (2008) do próprio sobre o filme Barravento: o primeiro, presente nos extras do DVD restaurado; o segundo, dado à mim em entrevista; e o terceiro, presente no filme Estafeta: Luiz Paulino dos Santos. Em cada um de seus discursos enfatizam-se questões relativas à religião, às crenças, à memória, ao cinema e à política na vida cultural baiana na virada dos anos 1950 para 1960. O artigo está estruturado em: introdução; primeiro item, em que são esboçadas questões relativas à memória e à subjetividade fundamentais para a leitura dos depoimentos que vêm a seguir; os itens dois, três e quatro, que contemplam, cada um, um depoimento; e conclusão, em que é feito um balanço das diferentes personas construidas por Paulino para legitimar suas ações e visões.