Descrição
Esse trabalho apresenta, a partir das teorias dos corpos dóceis e da biopolítica de Michel Foucault e do gesto de Giorgio Agamben, uma possibilidade de libertação da biopolítica e sobrevivência do gesto através do cinema pós-fonocêntrico. Para isso, relaciona, historicamente o cinema e o conceito de biopolítica, e também o cinema com o conceito de gesto. Utiliza, para apontar linhas de fuga nessas duas teorias, o exemplo do filme ucraniano A Gangue produzido em 2014 e dirigido por Myroslav Slaboshpytskiy. Conclui-se apontando a dimensão ética e política desse cinema.