Descrição
Este artigo constrói uma breve narrativa sobre o criar para os orixás, a partir de um levantamento oral, bibliográfico e imagético, tendo o objetivo de discutir a plasticidade e o processo de criação dos adornos usados nos terreiros de candomblé, por meio da leitura da arte e do Etnodesign desenvolvidos pelo artista/artesão Beto Gomes. Para tal intento, a narrativa é construída a partir de uma entrevista semi-estruturada, tendo como ponto de partida questões religiosas, especificamente, do Candomblé como fundantes para a interpretação dos signos e da estrutura utilizada pelo faber.