Descrição
Não houve lugar para a infância na Idade Média. Uma afirmação que se enraizou na historiografia ao longo da segunda metade do século passado. Pretendemos aqui analisá-la e apontar novos caminhos analíticos. Caminhos que têm como referências os testemunhos deixados por personagens como Alain de Lille, João de Salisbury e Adelardo de Bath. A partir da importância que deram à Gramática, a primeira das Sete Artes Liberais, confiamos ter elementos suficientes para afirmar que o medievo, e em específico os séculos XI e XII, voltou seus olhos para as crianças e os adolescentes.