Descrição
Este trabalho examina representações identitárias e políticas no romance Cobro revertido, do chileno José Leandro Urbina. A experiência narrativa de Urbina organiza um espaço de escrita e reflexão que invoca o político através da memória e da prática concreta de desterritorialização, de distanciamento de si próprio, afirmando a emergência dos “passados presentes” da pósmodernidade, em oposição aos “futuros presentes” da modernidade (Huyssen, 2000), representados no texto pela experiência da disjunção nacional e temporal.