Descrição
O intuito deste texto é discorrer sobre o mural de gravuras da série Caminhos da Liberdade, exposta no Centro de Convivência da Universidade Federal de Santa Catarina, e dar visibilidade principalmente à série composta por nove monotipias produzidas pela artista Jandira Lorenz, radicada em Florianópolis (SC), visando minimizar os riscos de seu esquecimento. Realizado no ano de 1995/96 como resultado da implantação da oficina de gravura no DAC/UFSC, foram convidados três artistas (Jandira Lorenz, Flávia Fernandes e Max Moura) para produzirem trabalhos que dialogassem com a temática da liberdade. O objetivo proposto é enfatizar a importância da arte como preponderante para pensar sobre a liberdade artística sob o ponto de vista da história e os deslocamentos referentes à intervenção do artista no mundo. Foi conquistada a liberdade de criação artística, não havendo mais vínculos que submetem a arte a regras pré-estabelecidas? Não há mais limites e fronteiras intransponíveis? Há uma dissociação ao que se faz e ao que se exprime? Devido à complexidade do assunto, a abordagem do texto está na liberdade de unir o tema da série às reflexões que giram em torno dele mesmo. Palavras-chave: Jandira Lorenz, gravura, liberdade.