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O pesquisador assume seus limites – início do processo de ir além da cegueira epistemológica herdada.
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Metadados
Descrição
Em torno da noção de “cegueira epistemológica”, desenvolvida por Inês Barbosa de Oliveira em artigo escrito em 2007, este ensaio indica a posição importante desta noção na formação de pesquisadores e nos processos de pesquisa, em especial na corrente chamada de “pesquisas nos/dos/com os cotidianos”. Isto é feito por duas pesquisadoras de gerações diferentes que se colocaram a ‘conversar’ acerca do modo como leram e pensaram o referido artigo. Na formação mostramos que o surgimento do referido artigo trouxe a possibilidade de entendermos duas coisas: que nossa própria formação pode nos cegar quanto a outras possibilidades de compreensão daquilo que pesquisamos; que no processo, mesmo de formação, no contato com ideias diferentes, podemos nos interrogar acerca de outros caminhos. Quanto aos processos de pesquisa que desenvolvemos, essa ideia nos faz perguntar: como superar nossas cegueiras individuais? E compreender que a possibilidade de superá-las está nos encontros acadêmicos múltiplos que desenvolvemos: nas ‘conversas’ com membros do nosso grupo de pesquisa; na escrita de artigos que publicamos; nas ‘conversas’ desenvolvidas com colegas nos congressos de que participamos e que conosco discutem os textos que escrevemos. Em outras palavras, nas inúmeras redes de pesquisa de que participamos e que nos indicam nossos pontos cegos e nos permitem ir além deles.
ISSN
2238-1279
Autor
Virgínia Louzada; Universidade do Estado do Rio de Janeiro | Nilda Alves; Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Data
25 de julho de 2018
Formato
Idioma
Direitos autorais
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Fonte
Revista Educação e Cultura Contemporânea; Vol. 15, No 39 (2018); 163-178
Tipo
Avaliado por Pares