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O PROCESSO DE NARRAÇÃO NO FILME MEMÓRIAS PÓSTUMAS, DE ANDRÉ KLOTZEL
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Metadados
Descrição
A transposição de narrativas verbais para a linguagem fílmica pode atualizar obras e provocar novas interpretações. André Klotzel, em Memórias Póstumas (2001), uma recriação da obra de Machado de Assis, concebe uma narração instigante para a narrativa post mortem, dividindo esse processo entre os dois narradores, o grande imagista e o subnarrador. No presente artigo, analisa-se o modo como ambos estão inscritos na narrativa cinematográfica a partir dos enquadramentos e dos planos fílmicos, bem como a instalação de significados provenientes de tal escolha. Para isso, adota-se um método indutivo, com uma revisão bibliográfica que conta com os estudos de André Gaudreault e François Jost (2009), Juracy Assmann Saraiva (2003), René Gardies (2006) e Jacques Aumont e Michel Marie (2013), a respeito da narrativa fílmica e, em especial, a respeito dos planos e dos enquadramentos da imagem fílmica. A partir de uma análise do filme de André Klotzel, calcada nesses pressupostos, foi possível perceber que os enquadramentos e os planos fílmicos fazem parte da construção dos significados e que o grande imagista e o subnarrador conduzem, de modo compartilhado, a narrativa em Memórias Póstumas (2001).
ISSN
1983-8018
Periódico
Autor
Saraiva, Juracy Assmann | Welter, Márcia Rohr
Data
26 de janeiro de 2021
Formato
Identificador
http://sinop.unemat.br/projetos/revista/index.php/norteamentos/article/view/4288 | 10.30681/rln14354288
Idioma
Direitos autorais
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Fonte
Revista de Letras Norte@mentos; v. 14, n. 35: ESTUDOS LITERÁRIOS