Descrição
Este trabalho procura explorar as possíveis correlações entre a biopolítica e a financeirização da vida. Baseados numa investigação teórica nos propusemos a pensar quais seriam as condições de possibilidade para constituição de discursos sobre o endividamento e suas estratégias de modos de subjetivação e formas de governamentalidade presentes no contexto da nossa sociedade capitalística. Nossas considerações finais são dedicas a pensar os rastreamentos de uma possível ruptura em relação ao processo de endividamento e de financeirização da vida através da criação de uma estética da existência responsável por ultrapassar a tênue linha de captura dos dispositivos biopolíticos. Nesse sentido, elaborar uma leitura sobre o processo de correlação entre a biopolítica e a financeirização da vida significa desconstruir qualquer tentativa de compreensão em torno da lógica neoliberal dos discursos econômicos tradicionais para inseri-la no campo dos debates de uma prática política através da construção de uma alegoria sobre os agenciamentos maquínicos.