Descrição
Este texto busca estabelecer problematizações acerca das corporalidades travestis, as performances que estes corpos habitam nas relações políticas/culturais/sociais/estéticas e os rompimentos com os padrões biologizantes que se espera para os corpos binarizados. As possibilidades destoantes das vivências trans são os disparadores para ampliarmos os universos de referências sobre o que pode um corpo? O que cabe nele? Quais os dispositivos de resistências e fugas que essas pessoas articulam para garantirem sua manutenção das vidas potentes e a refuta para as capturas dos discursos que buscam, em muitas vezes, capturar outras vivências que não as esperadas pela sociedade patriarcal e machista; outros meandros e tecnologias que conectem os desejos, necessidades e anseios que necessitam de outras corporalidades para além do macho e fêmea, além do homem X mulher? Logo, mapear os discursos e narrativas das vozes travestis é fator fundante para que possamos garantir os novos saberes tão válidos quanto qualquer outro.