Descrição
Neste artigo pretendo refletir sobre as oficinas que o Coletivo Pixote realizou durante a execução do projeto de extensão “Pixote Camisa 10: Oficinas interdisciplinares de Língua Espanhola junto à Fundação da Criança e do Adolescente (FUNDAC)”, expondo a metodologia de trabalho com a prática do Teatro do Oprimido (TO) no contexto da Socioeducação e os resultados desse projeto, considerando as peculiaridades que são próprias do Sistema Socioeducativo. Para tanto, apresentarei as orientações condutoras do projeto, em sua fase de elaboração e desenvolvimento e as reflexões que são frutos do processo vivido durante a experiência. Com isso, desejo levar ao conhecimento do leitor não apenas a realização do projeto e a atuação do Coletivo Pixote, mas chamar sua atenção para um assunto que precisa estar em nossa agenda de educadores, artistas, ativistas, cidadãos da sociedade civil sobre a situação do adolescente e do jovem que se encontra em situação de privação de liberdade e de como o TO foi importante para vislumbramos, enquanto coletivo, as possibilidades de intervenção nas Comunidades de Atendimento Socioeducativo (CASE) a fim de contribuir para a sua transformação em um espaço de convivência, troca de conhecimentos, criação artística e desenvolvimento da autoestima e estimular a pulsão revolucionária onde a liberdade física encontra-se cerceada. PALAVRAS-CHAVE: Língua Espanhola. Teatro do Oprimido. Socioeducação.