Descrição
Em África, as crianças e imagens que aparecem com maior frequência são as associadas às faltas, negatividade e explorações diversas. Como dizia Cascudo (2001, p. 229), “raro é o registro do viajante europeu sobre o brinquedo do menino africano. Preocupam-se todos em fixar aspectos sociais, soberanos, corte, protocolo, superstições, produtos, escravaria, guerras, ângulos antropométricos, religiões. Quem se vai preocupar em ver como brincava o negrinho? E como ele gastava e ocupava seu tempo é ausência nos grandes livros (...)”. Este ensaio traz imagens feitas com crianças e por elas, em momentos do cotidiano, em que as potências e as trocas ganhavam contornos e espaços, possibilitando outras narrativas para suas histórias.
