Descrição
Nos últimos anos temos assistido à emergência de discussões sobre feminismos no combate ao sexismo nas sociedades, principalmente a brasileira, historicamente patriarcal. Assim emergem debates sobre masculinidades e, motivados por essa discussão, verificamos como elas são representadas na comunicação das marcas Axe, Gillette, Old Spice e Rexona. Especificamente, destacamos como as marcas construíram representações de masculinidades negras em seus canais no Youtube. Ancorados em discussões do feminismo negro, de masculinidades e na teoria interseccional, observamos a comunicação das marcas ao longo do ano de 2018. Os resultados apontam para índices insuficientes de representatividade em proporção à população nacional. O homem negro como coadjuvante ou figurante é mais recorrente e isso nos leva a um debate sobre a representação e representatividade. Quando protagoniza é estereotipado, reflexo do racismo estrutural.