Descrição
A partir de três filmes do chamado Novo Ciclo de Cinema Pernambucano, o artigo propõe pensar a presença de um possível regime de opacidade no som de cinema brasileiro contemporâneo. A análise dos filmes, que exploram as possibilidades estéticas das novas tecnologias de captação, edição e exibição de som, é tensionada com a revisão teórica sobre os conceitos chaves dessa discussão. Para isso parte-se da definição dos regimes de opacidade e transparência, segundo Xavier (2012), e de sua relação com o real. Depois, discute-se o impacto das tecnologias do cinema para esta problemática. Conclui-se que as novas tecnologias introduzidas no período possuem um impacto, embora nem sempre o que se espera delas originalmente.