Descrição
A sacralidade da vida humana tornou-se um problema filosófico com desdobramentos éticos e políticos. Este ensaio apresenta uma arqueologia da sacralidade a partir dos estudos de Walter Benjamin e Giorgio Agamben, estabelecendo uma comparação com o sentido da sacralidade nas polis antigas. A sacralidade (re)aparece como figura simbólica marcada pelo paradoxo – ao mesmo tempo que protege a vida pelo direito sagrado, o direito a captura e a ameaça com a exceção. Porém, o paradoxo é insuperável, já que constitui o modo de ser do humano.