Descrição
Valendo-se da relação entre mito e lógos como hipótese para a interpretação da peça As Bacantes, de Eurípides, o presente artigo intenta demonstrar: (1) a confluência de filosofia e sofística em seu texto; (2) as contradições da epifania dionisíaca como símbolo das contradições da época de sua elaboração e encenação, e (3) as insuficiências das interpretações que compreendem a peça como uma retratação de seu autor, ou como denúncia da tradição báquica.