Descrição
Neste artigo revisitamos a noção peirceana de ícone, a qual abarca as metáforas, hipoícones cujas similaridades com o objeto são estabelecidas por meio de um paralelismo com algo externo tanto ao signo quanto ao objeto. Para explorar o potencial heurístico dessa definição na perspectiva do método compreensivo, investigamos aqui a presença de signos predominantemente metafóricos, responsáveis por permitir a aproximação dialógica entre os distintos universos da Umbanda, religião nascida no Brasil e na qual interagem tradições cristãs, africanas e indígenas.Palavras-chave: Comunicação, semiótica, a compreensão como método, Charles Sanders Peirce, umbanda.