Descrição
A escola é, na perspectiva da pedagogia histórico-crítica, o local de excelência para a transmissão dos conhecimentos científicos, artísticos e filosóficos, na direção de uma formação humana omnilateral. Esta afirmação torna-se fundamental quando analisamos as avaliações externas na educação escolar e a crescente tendência da lógica gerencialista e de conteúdos voltados às exigências do mercado de trabalho capitalista, além da consideração apenas de fatores intraescolares como definidores da qualidade da educação. Este artigo objetiva problematizar a lógica de avaliação externa hegemônica no contexto brasileiro e elaborar princípios para uma avaliação emancipadora. Não com o objetivo de responsabilizar e ranquear escolas, mas oferecer um diagnóstico sobre a realidade escolar, suas fragilidades e potencialidades, e, principalmente, identificar as relações entre o desenvolvimento da sociedade e a individualidade dos indivíduos. Tal perspectiva tem o intuito de possibilitar a reflexão e construção de formas de acompanhamento do ensino e da aprendizagem, considerando o enriquecimento da formação do gênero humano e seu potencial de transformação social.