Descrição
O artigo investiga como a performance conceitual do longo poema-livro Zong! consegue transe/formar um texto escrito para um texto performativo enraizado na oralidade, sendo que essa transe/formação (trance/formation) segue um caminho que reindigeniza o trabalho em um contextoestético africano de performance. Este artigo também envolve uma variedade de abordagens e deinfluências incluindo a poética do fragmento, o papel da improvisação, o efeito do trauma históricoe sua performance, seu ritual, bem como o prolongado e repetido momento fantasmológico(hauntological), o Silêncio dentro e fora da Palavra e a tecnologia do sagrado. Este texto ilustraainda o uso da poética aplicada, revelando Zong! como uma como ícone e portal para um lugar ondeo que fora desvalorizado, a Negritude, restabelece a si mesma como lugar gerador de totalidade.