Descrição
This paper consists on a philosophical essay on the meaning of living and visiting/traveling from the artistic work of the German choreographer Pina Bausch. Taking as a starting point the appreciation of a set of pieces presented at the London Olympic Games in 2012 by the dance company of Pina, this research seeks to delimit the artist's production, in order to differentiate three poetic phases, focusing especially on a late one – which is characterized by the company dancers' relationship with cities from all over the world; it aims, therefore, to unravel the problem of living and traveling/visiting in the creative process of this choreographer to demonstrate the ethical and aesthetic potentialities of a given form of artistic composition – paradoxically singular and plural.||Este artigo, de caráter ensaístico, consiste em uma reflexão acerca do sentido do habitar e do visitar/viajar desde a construção poética de Pina Bausch. Ao tomar como ponto de partida a apreciação de um conjunto de peças apresentadas no período das Olímpiadas de Londres, em 2012, a investigação procura delimitar a produção da artista, de modo a diferenciar três fases poéticas, focalizando especialmente em uma tardia – a qual se caracteriza pela relação dos bailarinos da companhia de Wuppertal com cidades do mundo inteiro; pretende, portanto, ao deslindar o problema do habitar e do visitar/viajar no processo criativo da coreógrafa em questão, demonstrar as potencialidades éticas e estéticas de uma dada forma de composição artística – paradoxalmente singular e plural.