Descrição
A autora traz à tona o desafio que se impõe aos profissionais de saúde da rede hospitalar quanto à aplicação dos princípios básicos da Política Nacional de Humanização quando no cuidado a crianças e adolescentes, ressaltando a necessidade de percebê-los como sujeitos de direitos que necessitam de um canal peculiar de comunicação, sendo a brincadeira a sua forma fundamental de expressão e de elaboração das experiências de adoecimento e de hospitalização, além de contribuir para o seu desenvolvimento em diversas áreas e para a sua saúde física e mental. O caráter terapêutico do brincar é extensivo também aos familiares, no fortalecimento dos laços com o doente, e a promoção do brincar pode ser útil, ainda, para os profissionais de saúde, sendo utilizada como instrumento de comunicação e intervenção na hospitalização de crianças e como instrumento de facilitação no processo de trabalho para se lidar com o sofrimento.Palavras-chave: brincar, adoecimento, hospitalização, sofrimento||The author brings up the challenge imposed on health professionals of the hospital network and the application of basic principles of National Policy of Humanization while in the care of children and adolescents, emphasizing the need to perceive them as having rights that need a unique channel of communication, being the trick to its fundamental form of expression and elaboration of the experiences of illness and hospitalization, and contribute to its development in various areas and their physical and mental health. The therapeutic nature of play is also extended to family members, the strengthening of ties with the patient, and the promotion of play can be useful also for health professionals, and is used as a tool for communication and intervention in the hospitalization of children and as an instrument facilitation of the work process for dealing with suffering.Keywords: play, illness, hospitalization, suffering