Descrição
Tomando como ponto de partida os comentários do crítico Mário Pedrosa sobre a arte de vanguarda japonesa do pós-guerra, o artigo explora o discurso político em torno à pintura abstrata no Brasil e Japão na década de 1950. Em meio ao antagonismo patente entre a utopia construtivista brasileira e o boom da pintura informal no Japão, revela-se uma convergência fundamental entre os dois contextos no modo em que artistas e críticos conceberam o potencial político da arte e o modo de relação entre arte e sociedade