Descrição
Seguindo à questão colocada desde Nietzsche, “como alguém se torna o que é”, mostra-se como grandes agrupamentos discursivos tornam o ensino de artes o que ele é, sendo esse “ser” sempre provisório, sintomatologia de determinados tempos e de conjuntos de textos. Esses dão corpo para constituição de modos de pensar o que vem a ser a arte e seu ensino nas visões expressivistas, semiológicas, estéticas e culturalistas pós-estruturalistas. Partindo de autores e títulos axiais para esses paradigmas, tais discursos são descritos como sintomas no ensino das artes. Menciona-se textos de pesquisadores atuais a fim de explicitar como diferentes abordagens coadunam para mostrar a força do que se configura como uma poética na pesquisa em torno do ensino das artes. Embora sustentados por estudos de diversas perspectivas teóricas, há convergências que observam a afirmação da poiesis inerente à prática pedagógica artística. ||Following Nietzsche’s question, "how one becomes what one is", it shows how large discursive clusters make teaching art what it is, and being this "is" always ephemeral, symptomatology of a time and sets of texts. These give a body to consist ways of thinking that comes to art and its teaching on the expressivists views, semiological, aesthetic and poststructuralism culturalists. Starting from axial authors and titles for these paradigms, such speeches are described as symptoms in arts education. Texts of modern researchers are mentioned to explain how different approaches are consistent to show the strength that constitutes as a poetic research on teaching art. Although supported by studies of different theoretical perspectives, there are convergences that observe the poiesis affirmation inherent to artistic pedagogical practice.
