Descrição
Partindo do princípio em que afetividade e cognição não se dissociam, a aposta deste ensaio é colocar em análise que práticas docentes podem emergir subjetividades. Por isso perguntamos: Quais os abalos que nossa prática docente produz? De que modo afetamos e de que modo somos afetados? Resistimos? Para manter vivo nosso campo problemático e arriscar respostas, Nietzsche, Deleuze e Guattari são alguns de nossos intercessores. Em especial porque auxiliam a tecer nosso ser/conhecer/fazer na educação por via da experiência, de modo a afirmar afeto como movimento intensivo e conhecimento como o mais potente dos afetos. Para tanto, os conceitos filosóficos de território e de formação inventiva de professores funcionam como dispositivos de análise e de intervenção junto com professores, possibilitando dar a ver e falar experiências que permitam inventar modos de funcionar e formar, instaurando a subjetividade como política cognitiva, e através dessa política forjar meios para uma educação mais inventiva como proposição afirmativa de emancipação bem como novas formas de organização e resistência.