Descrição
Neste artigo, encontra-se a análise do conto “A moça de vestido amarelo” da escritora Conceição Evaristo, no qual estão presentes o inusitado por irromper a dita lei natural das coisas e por provocarem no leitor certa hesitação, questões estas que oportunizam pensar, criticamente, a cultura afro-brasileira na literatura contemporânea. A fim de fundamentar a presente análise do texto evaristiano, foram utilizados os estudos de Pepetela (1992) e Garuba (2012) e os de Aguiar e Silva (2016) acerca do realismo animista e das narrativas oriundas da oralidade; os de Hampâté Bâ (1982), Mata (2001), Rosário (2001), Vansina (1982) sobre as oralidades africanas; os de Ford (1999), Lopes (2008) e Prandi (2001) sobre os mitos e a cultura africana; os de Martins (2003; 2010) quanto à negritude, negrice e negritice e os de Paiva (2009) no que se refere ao Ijexá.