Descrição
Partindo da análise do material videográfico Esconderijo (2016) pretende-se, nesse artigo, refletir sobre o processo de criação da videodança em questão, a partir do ponto de vista da hibridação de linguagens – vídeo e dança – e das intermedialidades presentes em todo o seu processo criativo. No produto estético Esconderijo corpos em movimento dialogam com câmeras que se tornam corpo e personagem, onde a relação corpo de silício/corpo orgânico produz significado numa narrativa em videodança e a partir desse contexto propõe-se um modo de pensar o processo de criação nas artes do vídeo, levando sempre em consideração o hibridismo dessa linguagem, expandindo a discussão sobre hibridismo dentro da videodança enquanto produto estético, mas também enquanto procedimento criativo. O artigo fundamenta-se em uma revisão/atualizaçãodo memorial descritivo que revela o processo criativo da videodança elaborada como o Trabalho de Conclusão de Curso da acadêmica (Bacharelado em Dança – Unespar/FAP). Como referencial metodológico e teórico o trabalho encontra-se ancorado nos autores Cecília de Almeida Salles – crítica de processos –, Ivani Santana – elementos de videodança – e Raymond Bellour – hibridação de linguagens/medium.