Descrição
Este trabalho procura refletir sobre como o projeto expográfico pode ser desenvolvido de modo a construir o campo da interatividade. Dada à exacerbação em torno da ideia de interatividade e da quase incondicional exigência da mesma nas novas exposições, o que se observa ocorrer muitas vezes é a banalização de seu conceito e a associação direta e automática da interatividade com meios digitais ”“ como se estes automaticamente promovessem aquela.  Uma das hipóteses assumidas aqui é a de que esta associação é equivocada e que a simples adoção de dispositivos digitais não garante necessariamente a promoção da interatividade no ambiente expográfico. Desta primeira hipótese deriva a segunda, segundo a qual seria necessário desvincular a ideia da interatividade da relação automática com os meios digitais, para, então, considerá-la em sua essência: como relação dialógica.Â