Descrição
Este artigo relata uma ação extensionista desenvolvida pelo projeto Cinema: subjetividade, cultura e poder, da Universidade Estadual de Feira de Santana, através de conversações com elementos da metodologia de grupo focal, abordando o tema do racismo através de texto/filme/comentário de convidado. Trabalhamos com a ideia de mito negro, trazida por Neusa Sousa, e interiorização da inferioridade de Frantz Fanon. As questões levantadas pelo público incluíam aspectos subjetivos e sociais vivenciados pelos participantes e perguntas sobre formas de tratar o sofrimento psíquico decorrente do racismo. Conclui-se que os resultados da atividade produziram impactos significativos para os presentes, por constituir-se como espaço de fala, debate e elaborações acerca do racismo na universidade, racismo estrutural e representatividade, permitindo posterior multiplicação desse debate.