Descrição
Neste artigo, analisamos Sonho de Uma Noite de Verão, de William Shakespeare, enfocando o tema da agência corporal com um ponto de vista da fenomenologia histórica. Argumentando que a Teoria dos Humores é fundamental para a compreensão da noção de corporeidade no Renascimento, enfocamos a relação entre a imagística, a frequência lexical e a cultura da Aurora da Idade Moderna para discutirmos em que modo fênomenos, como a política do desejo, práticas disciplinares, a resistência à normatividade e a modéstia cortês, são representados na comédia romântica em questão. Demonstramos que a representação do sexo é um percurso essencial para a representação do sublime.PALAVRAS-CHAVE: Agência corporal, Teoria dos humores, Shakespeare