-
¡qué aridez de imaginación pedagógica! pensar la escuela más allá de lo (im)posible||what smash of pedagogical imagination! thinking school beyond (im)possible||que aridez de imaginação pedagógica! pensar a escola além do (im)possível
- Voltar
Metadados
Descrição
La pregunta que motoriza el presente trabajo es la siguiente: ¿Por qué, a pesar de todos los cambios político-curriculares y didácticos de los últimos tiempos, seguimos sintiendo que la escuela está encorsetada en la reproducción de lo mismo? ¿Acaso nuestra época no está signada por una falta de imaginación pedagógica? Nos preguntamos por la manera en que nuestra imaginación –como facultad de producir representaciones más allá de lo dado– está configurada en la actualidad. Y observamos que a pesar de que se la presenta como una capacidad ilimitada, parece tener demarcaciones muy claras. Creemos que en la actualidad, todavía seguimos muy atados al imaginario pedagógico moderno. Podemos, no obstante, identificar ciertas prácticas que han permitido salir de ese plano de representaciones y romper con ese imaginario establecido, con el campo de lo ya dado, constituyendo gestos de “imaginación pedagógica radical”. Estos gestos inciden en el modo en que se distribuyen las visibilidades y las invisibilidades de lo que logramos o no concebir como posible en el campo educativo. Los interrogantes que nos motivan, lejos de constituir diagnósticos cerrados o concluyentes, pretenden problematizar el campo educativo a través de la desnaturalización de nuestra subjetividad docente y de la dilucidación del modo en que nuestras miradas, nuestras prácticas y nuestros deseos colectivos son configurados en gran medida por dispositivos socio-históricos y por representaciones que se materializan en relaciones y valoraciones educativas verticalistas y adultocéntricas. El aporte principal del presente trabajo consiste en la propuesta de ver en los conceptos de caos-acontecimiento y de prefiguración pedagógica–desarrollados en anteriores trabajos– la posibilidad de movilizar el campo de la imaginación pedagógica de nuestra época hacia otras prácticas educativas posibles, que irrumpan en los dispositivos de la escuela moderna, anticipando en el presente la escuela que deseamos y dando espacio a que sean los propios niños y jóvenes quienes aporten a la configuración de nuevos escenarios educativos posibles.||This paper is motorized by the following question: Why, although there have been many changes on curricular policies and didactic designs during the last years, do we continue feeling that the school is still trapped in the reproduction of the same? May our times be signed by the lack of pedagogical imagination? We wonder about the ways in which our imagination-as the faculty to produce representations beyond what `s given-is configured in the present. And we observe that although it is presented as an unlimited faculty, it seems to have clear demarcations. We believe that at present time, we are still tied up to the modern pedagogical imaginary. However, we can identify a few practices that allow us to move from those representations, questioning the established imaginary which give place to what we call gestures of “radical pedagogical imagination”. These gestures have an impact on the way we distribute the visibilities and invisibilities of what we are able or not to consider possible in the educational field. The questions that have motivated us, far from being closed or conclusive diagnostics, pretend to inquire the educational field, through the questioning of our teacher`s subjectivity and the critical analysis of the way in which our perspectives, our practices and our collective desires are configured by sociohistoric devices and representations that are materialized in vertical and adult-centric educational values and relationships. The main contribution of this paper is the proposal of seeing in the concepts of chaos-events and pedagogical-prefiguration –developed during previous papers- the possibility of moving, the field of pedagogical imagination, to other kind of possible educative practices, that can break the devices of modern school, anticipating at the present the school we want, giving place and letting the children and young people to be the ones that contribute to the creation of a new possible educative scenario.||A questão que impulsiona o presente trabalho é: Porque, apesar de todas as mudanças político-curriculares e pedagógicas dos últimos tempos, continuamos sentindo que a escola está espartilhada na reprodução do mesmo? Será que a nossa época está marcada por uma falta de imaginação pedagógica? Nos perguntamos pela maneira em que a nossa imaginação -como faculdade de producir representações além do que já foi definido - está configurada na atualidade. E observamos que apesar de ser apresentada como uma capacidade ilimitada, parece ter demarcações muito claras. Acreditamos que na atualidade, continuamos a estar muito ligados aoimaginário pedagógico moderno. Podemos, no entanto, identificar certas práticas que tem permitido abandonar ese plano das representações e romper com ese imaginário estabelecido, com o campo do que já foi definido, constituindo-se, assim, em gestos de "imaginação pedagógica radical." Esses gestos influenciam o modo no qual são distribuidas as visibilidades e invisibilidades do que conseguimos ou não conceber como possível no campo educacional. As questões que nos motivam, longe de se constituirem em diagnósticos fechados ou conclusivos, pretendem problematizar o campo educacional através de desnaturalização da nossa subjetividade docente e da elucidação do modo em que nossos olhares, ,nossas práticas e nossos desejos coletivos são configurados em grande parte por dispositivos sóciohistóricos e por representações que se materializam em relações e avaliações educacionais verticalistas e adultocêntricas. A principal contribuição do presente trabalho consiste na proposta de enxergar nos conceitos de caos-acontecimento e de prefiguração pedagógica – desenvolvidos em trabalhos prévios - a possibilidade de mobilizar o campo da imaginação pedagógica da nossa epoca para outras práticas educacionais possíveis, irrompeendo nos dispositivos da escola moderna, antecipando no presente a escola que desejamos e dando espaço para que sejam as próprias crianças e os jovens quem contribuam na configuração de novos cenários educacionais possíveis.
ISSN
1984-5987
Periódico
Autor
filosofar con chicxs, colectivo
Data
9 de janeiro de 2017
Formato
Identificador
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/childhood/article/view/26188 | 10.12957/childphilo.2017.26188
Idioma
Fonte
childhood & philosophy; Vol 13, No 26 (2017): jan./apr.; 105-128 | childhood & philosophy; Vol 13, No 26 (2017): jan./apr.; 105-128 | childhood & philosophy; Vol 13, No 26 (2017): jan./apr.; 105-128 | 1984-5987
Assuntos
Filosofía; Educación; Pedagogías; Infancias | Escuela; Imaginación; Prefiguración; Pedagogías; Infancias
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion