Descrição
Este artigo objetiva-se em resgatar a memória política do Movimento Lésbico brasileiro e visibilizar uma história violentamente desconhecida: a perseguição às lésbicas pela Ditadura Militar (1964-1985), que culmina na ‘Operação Sapatão’, e a resistência incansável das mesmas. Partindo de uma perspectiva feminista, questiono não apenas o apagamento e invisibilidade das resistências lésbicas, mas também a base sexista, racista e classista que o determina.