Descrição
O presente artigo situa-se como um estudo teórico-conceitual, que discute como o desenvolvimento e o espraiamento da tecnologia, sob o modo de produção capitalista e condicionados pela racionalidade tecnológica, são parte integrante de um modelo global de organização do poder, que procura conduzir os propósitos de formação humana e afetar decisivamente as políticas públicas educacionais. O texto também evidencia e problematiza as contradições afeitas às transformações socioculturais ocasionadas pela emersão das tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC), com vistas a discutir os limites e as possibilidades de sua integração às práticas pedagógicas. Considerando a indissociação entre as atuais práticas ciberculturais, saberes e cidadania, faz emergir a possibilidade de que essa integração seja pautada no empoderamento dos sujeitos (na acepção freireana do termo).